quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Ligeiramente Grávidos

Este era um filme que eu achei que fosse da categoria “filme ruim, mas bom”. Mas me surpreendi com ele. É muito bom!

Eu não devia ter me surpreendido tanto, já que foi feito pelo mesmo pessoal que fez Virgem de 40 Anos, Superbad, entre outros. É um humor totalmente adulto, muitas vezes agressivo, mas de um senso de humor muito bom e com tiradas magníficas.

Os atores são todos os mesmos e meio que fazem uns personagens parecidos. É como se todos os filmes tivessem uma coerência entre si nos personagens dos atores. São todos nerds meio loosers no cio e que falam muito palavrão. Nesse filme, fora o protagonista, eles não se deram ao trabalho nem de dar nome aos personagens da trupe – todos levam os nomes dos próprios atores.

O único se destaca neste sentido – que eu me lembre agora – é o Seth Rogen. ele e o Steve Carrel, pra mim, são os melhore satores de comédia em muito tempo.

Neste filme, ele interpreta um nerd looser no cio e que fala muito palavrão que pega a fenomenal Katherine Heigl, a loira espetaculosa de Grey’s Anathomy, e tem um filho com ela. Eles decidem ter o bebê e precisam se conhecer para ver se podem continuar juntos.

Apesar de ser uma comédia romântica [a Katherine Heigl parece que só sabe fazer isso – quer ser a nova Meg Ryan], ela não é óbvia, não é cheia dos clichês, os personagens são bem construídos e há umas sacadas geniais no meio da história.

Ligeiramente Grávidos [Knocked Up]
EUA – 2007
Diretor e roteiro: Judd Apatow
Atores: Seth Rogen [Ben Stone], Katherine Heigl [Alison Scott], Paul Rudd [Pete], Leslie Mann [Debbie], Jason Segel [Jason], Jay Baruchel [Jay], Jonah Hill [Jonah], Martin Starr [Martin].
Sinopse: Depois de um “one night stand”, mulher em ascenção na carreira fica grávida e decide ter o filho. Ela busca seu co-autor no crime para que, juntos, se conheçam e se preparem para o filho. Mas será que pessoas tão diferentes podem [ou devem] mudar para poderem ficar juntas?

domingo, 23 de agosto de 2009

Albergue Espanhol


Bom, não é a primeira vez que assisto a esse filme – e provavelmente não será a última. Mesmo assim, devo dizer que fui levemente envolvido na trama aos poucos como se fosse da primeira vez. Filme bom para mim é isso: atemporal e pronto para ser assistido quantas vezes forem desejadas.

É claro que, neste exato momento, há um tom de identificação nessa história de intercâmbio. Mas a história é bem contada, os personagens são cativantes e você não consegue deixar de torcer por eles. Então, não acho que seja apenas uma questão de momento, mas sim mérito do próprio filme.

A vantagem de ter voltado a assistir um mesmo filme é que você pode se focar nos detalhes da trama, dos personagens, da câmera – sei lá, nos detalhes. Então, dessa vez, prestei atenção ao ator principal, que tem uma cara meio que de deficiente mental às vezes, mas que faz você “comprar” sua história. Pude prestar atenção em Barcelona, como é fantástica essa cidade e como quero muito voltar lá algum dia. E tentei dar uma atenção especial a cada um dos integrantes do albergue – são muitos, mas cada um tem sua personalidade de acordo com seu país destacada de forma sutil mas efetiva.

Assim sendo, enquadro este filme na categoria das produções despretenciosas que pegam você de surpresa e te deixam “apaixonadinho” por ele. Não é o filme da minha vida, mas eu adoro assisti-lo como se fosse minha “sessão da tarde” particular.


Albergue Espanhol [L'Auberge Espagnole]
França – 2002
Diretor e roteiro: Cédric Klapisch
Atores: Romain Duris [Xavier], Judith Godrèche [Anne-Sophie], Audrey Tautou [Martine], Kelly Reilly [Wendy], Cécile De France [Isabelle], Cristina Brondo [Soledad], Federico D’Anna [Alessandro], Barnaby Metschurat [Tobias], Christian Pagh [Lars], Kevin Bishop [William].
Sinopse: Universitário francês decide passar um ano de intercâmbio de especialização em Barcelona. Em um país diferente, sem falar direito a língua e sem conhecer ninguém, ele divide um apartamento com outros universitários de toda a Europa e se descobre como pessoa.